terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Cirurgia de derivação gástrica e o estômago

Para compreender exatamente o que acontece durante e depois a cirurgia de derivação gástrica, vale a pena aprender um pouco sobre o trato digestivo humano. O estômago está localizado no abdome superior, sob as costelas inferiores. Quando você engole um alimento, ele vai da boca ao esôfago e, finalmente, chega no estômago, que tem a forma de uma bolsa. Lá, fortes ácidos começam o processo digestivo. O alimento leva aproximadamente três horas para se liquefazer, indo, então, para a primeira parte do intestino delgado, conhecido como duodeno. Nessa parte, os sucos pancreáticos e a bile aceleram a digestão e a maioria dos alimentos do corpo e das calorias é absorvida. O alimento segue, então, para a seção intermediária do intestino delgado, o jejuno, e para a última parte do intestino, o íleo. Nessas partes, a absorção das calorias e nutrientes ocorre em uma escala menor. Do intestino delgado, qualquer alimento não digerido passa para o intestino grosso, onde permanece até ser eliminado.

­A cirurgia de derivação gástrica funciona alterando esse processo digestivo de duas formas. Ela diminui o tamanho do estômago e faz o alimento desviar de parte do intestino delgado. Isso faz o paciente se sentir saciado mais rápido, além de absorver menos calorias.

As duas cirurgias de derivação gástrica atualmente em uso são a derivação gástrica em Y de Roux e a derivação gástrica extensiva, ou derivação biliopancreática. Essa última cirurgia pode ajudar um paciente a perder peso, mas ela tem um alto risco de deficiências nutricionais e um risco maior de morte do que a cirurgia em Y de Roux.

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